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A vídeo colonoscopia é um exame que permite analisar o intestino grosso e, eventualmente, a parte final do intestino delgado (íleon). Na vídeo colonoscopia total é analisado todo o intestino grosso, ou seja o recto, o cólon sigmóide, o cólon descendente, o cólon transverso, o cólon ascendente e o cego.
A vídeo colonoscopia é realizada com o paciente deitado sobre o lado esquerdo, com as pernas flectidas. É introduzido através do ânus um tubo longo e flexível com cerca de 10 mm de diâmetro, designado colonoscópio, que possui na sua extremidade uma câmara de vídeo que irá transmitir imagens ampliadas e de elevada definição para um monitor presente na sala onde o exame é realizado. Desta forma, o médico poderá examinar o interior do intestino em pormenor à medida que este é percorrido pelo colonoscópio. O colonoscópio possui também componentes que permitem colher, de forma indolor, fragmentos de tecido (biópsia) e tratar diversos tipos de lesões (por exemplo, remover pólipos). A progressão do colonoscópio ao longo do cólon, simultaneamente com a introdução de ar que é necessária para promover a distensão e conseguir assim uma melhor visualização, pode causar algum incómodo, embora em geral este seja bem tolerado. Este exame pode ser realizado sob anestesia, o que reduz significativamente o desconforto que lhe pode estar associado. A anestesia não implica o internamento do paciente, que poderá abandonar o local pelo seu pé pouco depois de terminado o exame. No entanto, caso se opte por realizar o exame sob anestesia, será de toda a conveniência que o paciente seja acompanhado por alguém que lhe possa prestar o auxílio eventualmente necessário.
Em que situações é realizada?
A decisão sobre a necessidade de realizar qualquer exame é sempre tomada pelo médico, em função das características individuais de cada paciente e das suas queixas ou doença. A videocolonoscopia é considerada o exame de eleição para o rastreio e diagnóstico precoce docancro do cólon e recto, pelo que, dada a elevada incidência desta doença, idealmente todas as pessoas com mais de 50 anos deveriam realizá-la. Aconselha-se a realização de uma videocolonoscopia nos casos de história familiar de cancro do cólon e recto; quando existe uma sintomatologia possível de cancro do cólon e recto sem outra causa evidente; quando se pretende esclarecer dúvidas surgidas noutros exames para remover pólipos ou tratar outras lesões já conhecidas ou diagnosticadas.
Quando tempo demora?
A realização de uma videocolonoscopia demora em média cerca de 15 a 30 minutos; no entanto, pode ser mais demorada, especialmente se for necessário realizar algum procedimento adicional. Depois de terminado o exame, e caso tenha sido realizado sob anestesia, torna-se necessário aguardar algum tempo até que a recuperação esteja completa, período que deve ser passado em repouso, num local específico para o efeito. Posteriormente, o paciente poderá abandonar o hospital. Embora a videocolonoscopia não seja um exame demorado, o facto de ser realizada sob anestesia ou o desconforto que pode causar quando não o é, aconselham a que a manhã ou a tarde da sua realização sejam reservadas apenas para o exame.
É necessário alguma preparação?
Tratando-se de um procedimento em que se pretende visualizar de uma forma detalhada o interior do cólon e do recto, é imprescindível a realização de uma limpeza intestinal cuidada, que elimine quaisquer resíduos fecais. Serão facultadas quando da marcação do exame todas as informações necessárias sobre esta preparação (em mão, através de correio electrónico, correio normal ou fax). Estas instruções devem ser seguidas escrupulosamente, sob pena de não ser possível realizar o exame ou deste não ter qualquer utilidade.
Existem efeitos secundários, riscos ou complicações associados à realização de uma vídeo colonoscopia total?
Caso o exame seja realizado sob anestesia, os efeitos desaparecem geralmente no prazo de poucas horas. A introdução de ar pode resultar numa sensação de pressão abdominal e em flatulência durante algumas horas. Os riscos associados à realização de uma videocolonoscopia são raros, mas existem, tal como acontece com qualquer outro exame em que sejam usados aparelhos ou medicamentos. A incidência destes riscos varia com os indivíduos, está relacionada com a utilização eventual de medicamentos e com procedimentos adicionais que seja necessário realizar. Entre estes riscos, incluem-se infecções ou complicações devidas a doenças já presentes ou a reacções adversas aos medicamentos que sejam administrados. Outras complicações possíveis incluem perfuração intestinal (em média 1 caso em cada 10000) e hemorragia (em média 1 caso em cada 100), que podem nalguns casos requerer internamento, tratamento cirúrgico e/ou transfusões.
Para reduzir o risco de ocorrência de complicações é fundamental que o médico esteja informado sobre alergias, outras doenças presentes ou tratamentos em curso.
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